Poemas de Ana Carolina Sancho Alves

Veja um grafo dos poemas de Ana Carolina Sancho Alves

Eu preciso urgentemente respirar

Ana Sancho Gerar poema da máquina
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Sou um céu cinzento em um campo de margaridas douradas,
E não consigo pensar em mais nada,
Além do quanto eu me aprofundo em você 
e mesmo assim não sei o seu nome 

Sinto os anéis em volta dos meus dedos,
Os carros começaram a se mover muito rápido, 
Minhas pernas grudam na minha pele,
Meu cabelo encosta nas minhas bochechas,
Eu consigo me sentir cega,
E mesmo assim continuo a derreter,
Tentando conter os pedaços quebrados 
com minhas mãos amparadas

Talvez você não compreenda 
o quanto eu tentei te entender,
Mas eu não consigo aceitar nada que não é meu
E não venha me chamar de egoísta,
Quando se está acostumado com o privilégio,
a igualdade parece opressão

Uma pequena parte minha ainda se pergunta
Porquê foi tão fácil você desistir de mim,
Eu só queria sentir algo,
Algo diferente do que a chuva caindo lá fora,
O ar que me sufoca nesse silêncio ensurdecedor  
E a completa solidão em se perder nas próprias imaginações,
Procurando palavras de consolo que confortem
a velhinha tomando sol,
o grupo de amigos felizes,
os jovens adultos perdidos em um amor como o nosso

É difícil atravessar as ruas com a ventania,
E dançar com a sua sombra parece justo 
quando procuro seu rosto por cada sala que eu passo,
Mas acho que seus olhos nunca foram meus,
Queria que você me olhasse igual olha para ele
Afinal, quem mais secaria minhas lágrimas 
Quando meus olhos caíssem do rosto? 

Pensar demais acaba matando a felicidade,
Mas eu nunca estive errada sobre tudo isso,
Inclusive sobre você.
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Eu preciso urgentemente respirar

Ana Sancho Gerar poema da máquina
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Sou um céu cinzento em um campo de margaridas douradas,
E não consigo pensar em mais nada,
Além do quanto eu me aprofundo em você 
e mesmo assim não sei o seu nome 

Sinto os anéis em volta dos meus dedos,
Os carros começaram a se mover muito rápido, 
Minhas pernas grudam na minha pele,
Meu cabelo encosta nas minhas bochechas,
Eu consigo me sentir cega,
E mesmo assim continuo a derreter,
Tentando conter os pedaços quebrados 
com minhas mãos amparadas

Talvez você não compreenda 
o quanto eu tentei te entender,
Mas eu não consigo aceitar nada que não é meu
E não venha me chamar de egoísta,
Quando se está acostumado com o privilégio,
a igualdade parece opressão

Uma pequena parte minha ainda se pergunta
Porquê foi tão fácil você desistir de mim,
Eu só queria sentir algo,
Algo diferente do que a chuva caindo lá fora,
O ar que me sufoca nesse silêncio ensurdecedor  
E a completa solidão em se perder nas próprias imaginações,
Procurando palavras de consolo que confortem
a velhinha tomando sol,
o grupo de amigos felizes,
os jovens adultos perdidos em um amor como o nosso

É difícil atravessar as ruas com a ventania,
E dançar com a sua sombra parece justo 
quando procuro seu rosto por cada sala que eu passo,
Mas acho que seus olhos nunca foram meus,
Queria que você me olhasse igual olha para ele
Afinal, quem mais secaria minhas lágrimas 
Quando meus olhos caíssem do rosto? 

Pensar demais acaba matando a felicidade,
Mas eu nunca estive errada sobre tudo isso,
Inclusive sobre você.
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Eu preciso urgentemente respirar

Ana Sancho Gerar poema da máquina
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Sou um céu cinzento em um campo de margaridas douradas,
E não consigo pensar em mais nada,
Além do quanto eu me aprofundo em você 
e mesmo assim não sei o seu nome 

Sinto os anéis em volta dos meus dedos,
Os carros começaram a se mover muito rápido, 
Minhas pernas grudam na minha pele,
Meu cabelo encosta nas minhas bochechas,
Eu consigo me sentir cega,
E mesmo assim continuo a derreter,
Tentando conter os pedaços quebrados 
com minhas mãos amparadas

Talvez você não compreenda 
o quanto eu tentei te entender,
Mas eu não consigo aceitar nada que não é meu
E não venha me chamar de egoísta,
Quando se está acostumado com o privilégio,
a igualdade parece opressão

Uma pequena parte minha ainda se pergunta
Porquê foi tão fácil você desistir de mim,
Eu só queria sentir algo,
Algo diferente do que a chuva caindo lá fora,
O ar que me sufoca nesse silêncio ensurdecedor  
E a completa solidão em se perder nas próprias imaginações,
Procurando palavras de consolo que confortem
a velhinha tomando sol,
o grupo de amigos felizes,
os jovens adultos perdidos em um amor como o nosso

É difícil atravessar as ruas com a ventania,
E dançar com a sua sombra parece justo 
quando procuro seu rosto por cada sala que eu passo,
Mas acho que seus olhos nunca foram meus,
Queria que você me olhasse igual olha para ele
Afinal, quem mais secaria minhas lágrimas 
Quando meus olhos caíssem do rosto? 

Pensar demais acaba matando a felicidade,
Mas eu nunca estive errada sobre tudo isso,
Inclusive sobre você.
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