Poemas de JOSE CICERO DA SILVA SOUZA

Veja um grafo dos poemas de JOSE CICERO DA SILVA SOUZA

O tempo e o Nada

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Me sinto tão pequeno
No impulso animal
Das máquinas tecnológicas  

Não sei guardar meu ser.


Hoje
Ontem
Caminho 
Meio fora de prumo.
 
Passagem efêmera das
Estações

Quem sou? 
Lembranças?
Memórias?
Vivências?

Aviso que não tenho 
Suporte suficiente
Para
Caminhar 
No tempo.

Durmo
Acordo
Se fora
Ontem.

Próximo
de mim
O dia passado, 
Mas é quão um 
abismo  
Entre
Mim 
Hoje 
e ontem.

Vagueio 
A só
Pelo tempo.

Sou 
Força 
Visceral de existência

Ainda guardo
Alguns 
Neurônios
De mim em 
Relação
Ao ontem.
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Olhar de morte

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Fumar traz vida 
Teu olhar
               Minha jovem 
Gera morte. 

Em alucinação eterna.
Paranóia patológica
Plantarei cigarros 
No pulmão eternamente. 

Não quero
Morrer.

Droga de olhos.

Se pudesse
Os tiraria
De mim.
Jogaria-os
Fora.

Caixão ao mar
Sem direção.

"Viva la vida"

Me salvaria.
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Decreto anti romântico

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Olha
Não sou crente do amor.
Olhares pra mim não
Dizem quase nada.

Só dor.

Sem intenção acabo seu 
Mundo
 Peço desculpas 
Quase eternamente.

Derrubei teu Deus.
Matei tua mente.
Caminho escuro à frente.

Não chore, jovem.

Precisa mais de realidade.

Vida latente.

Mundo lá fora louco.
Morte de idealizações.
Seu príncipe encantado
Já digo 
Tá morto
Então não espere
O mundo de fadas te encontrar.
Nunca se dará.
Infelizmente.
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Precisamos falar

®JC21 Gerar poema da máquina
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Ninguém ousa falar disso abertamente
Enquanto isso 
Milhares de jovens suicidas 
Pulam de ponte.

Me perdi em cortes.

Feridas
À gilete.

Meu irmão, o que está fazendo?
Infelizmente, responde, 
Amenizando 
A dor.


Juventude doente

Morte coletiva

Futuro incerto 
Depressão assassina.


Jovens 
Mortos

Até quando o rádio
Informará mais um 
Suicidio?

Precisamos falar sobre isso.

Noites em escuro 
Jovens morrendo.

Ninguém fala nada.
Público anestesiado.
 Assunto a sete chaves

Mas o mundo lá fora 
Mostra a depressão.
A esperança tá incerta 
O futuro tá mais 
Para cemitério
Do que jovens 
Futuros.


Me perco em escuridão
Fico em silêncio
Em nome dos 
Mortos.
Precisamos recuperar 
Nossa juventude.
Não aguento mais
Meu irmão suicida.
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