Veja um grafo dos poemas de Lana Gabrielly Rodrigues Sampaio
Palavras tão vazias Quanto o vácuo O mais belo sorriso forçado Que esconde mágoas passadas Brincadeiras sem graça Acompanhadas de uma irritante risada Um belo conjunto De felicidade tóxica E ainda me pergunto Quando me tornei tão falsa
De braços abertos Iluminada pelo luar Dançando, pra lá e pra cá Etérea ao meu olhar Bela e perfeita Sua voz a me chamar É a liberdade que a seduz A alma que já não pode habitar Meu corpo, peso morto Que a prende e a impede de voar De noite, vagando Em busca de um lar Sonhos e motivos Não há de faltar Sendo ela mesma O mundo volta a fascinar Ela teme minha mente Meu excesso de medo e pensar Entendo seus anseios E como ela, quero me libertar Ser eu mesma Só para variar Deixo-a se afastar Vejo-a se dissipando no ar Então me afundo na escuridão Sem ter como escapar
Acho que esbarrei em alguém ou em algo Não sei dizer Nem lembro de acontecer Talvez imaginei? Algo comum do meu ser Talvez esqueci? Isso eu vivo a fazer Um cheiro agradável Esta úmido, esta frio Uma sensação memorável A primeira gota cai Para complementar esse trio Chuva que vem Para relembrar minha essência Corpo que se prendeu Em estado de inercia Mente que vive Em tanta divergência Estou encharcada Enlouquecida e machucada Continuo intocada pela sensatez que faz falta Nem lembrava de estar viva Achava que nela mandava Só sou uma garota perdida Em crise, no meio do nada
Sonhos e tormentos Em meio aos pensamentos Se der certo? Se der errado? Quem será o culpado? Quem me fez desistir? Ou quem me animou a ir? Se meu caminho Sou eu que traço Por que tem tanta gente a palpitar ? Sendo que se eu cair Ninguém me ajudará a levantar Se minhas conquistas São pura sorte Por que lutei tanto pra conseguir? E meus fracassos Sempre apontados Mas ninguém me viu desistir